quarta-feira, 21 de julho de 2010

Mistérios da genética: casal negro tem filha loira

Dad Ben e Angela tiveram uma surpresa no nascimento de seu terceiro filho. Ambos negros, Nmachi nasceu loira de olhos azuis, segundo noticiou o jornal The Sun. Para explicar tal acontecimento, médicos do Queen Mary’s Hospital, perto de Londres, onde a menina nasceu levantaram algumas hipóteses como ela não ser filha dos dois, ser albina ou eles terem ancestrais brancos. Porém, todas essas alternativas foram checadas e negadas. Especialistas acreditam que uma mutação genética provocou a alteração na cor da pele e dos cabelos da criança. São conhecidos 12 genes que influenciam na cor de uma pessoa, controlando a quantidade de melanina na pele. Os pais afirmam não ter conhecimento de antepassados brancos. Eles são nigerianos que se mudaram para a Inglaterra há cinco anos. Para que a criança nasça branca de olhos azuis e cabelos loiros, os dois teriam de ter genes recessivos para pigmentação clara (que não são perceptíveis na aparência deles, mas que estariam em seu código genético e poderiam ser repassados para os filhos).

O professor Bryan Sykes, líder do departamento de genética humana na Universidade de Oxford, disse ao jornal que este nascimento é extraordinário. “As regras da genética são complexas e nós ainda não entendemos o que acontece em muitos casos.”

(UOL)

Nota do blog Criacionismo: É interessante ver como a genética ainda nos surpreende. No alto do meu desconhecimento do assunto, fico imaginando que um fenômeno como esse mostra que a raça humana (sim, porque não existe raça negra ou branca) provém de um mesmo casal que foi dotado por Deus da capacidade de variação, daí a diversidade étnica de nossa espécie.

terça-feira, 6 de julho de 2010

Vida complexa surgiu há “2 bilhões de anos”

Estranhos fósseis oriundos do Gabão, na África Ocidental, podem acabar com a pasmaceira biológica que parecia reinar na Terra até uns 600 milhões de anos atrás [segundo a cronologia evolucionista, evidentemente]. Essa era a data mais aceita para a origem da vida complexa, com muitas células, mas os tais fósseis têm 2,1 bilhões de anos e, segundo seus descobridores, representam seres multicelulares, como os animais e plantas tão comuns no planeta hoje. A proposta, que se baseia numa análise química detalhada dos supostos cacos de seres vivos do Gabão, está na edição de hoje da prestigiosa revista científica Nature. O trabalho é assinado por Abderrazak El Albani, da Universidade de Poitiers (França), e Stefan Bengtson, do Museu Sueco de História Natural, entre outros membros da equipe internacional.

O primeiro passo do grupo foi mostrar que as estruturas, medindo no máximo uns poucos centímetros e com aparência que lembra vagamente flores ou corais, eram mesmo de origem biológica. Tarefa relativamente fácil, já que a vida tem um gosto bem específico para átomos de carbono. Conforme se desenvolvem, os seres vivos absorvem preferencialmente uma forma desse elemento; portanto, estruturas com proporção elevada desse tipo de carbono quase certamente derivam de criaturas vivas. [...]

Após fazer uma tomografia dos restos, eles constataram uma estrutura complexa, radial (ou seja, em forma de raio), vagamente parecida com o que se vê numa estrela-do-mar ou anêmona. A coisa, seja lá o que ela fosse, parece ter crescido lentamente, com a adição de camadas de matéria orgânica nas pontas, como um coral, mas sem rigidez - as “dobrinhas” parecem ter sido moles antes da fossilização.

Os pesquisadores nem se arriscam a especular que tipo de criatura era ou como vivia, mas afirmam que o mais provável é que se tratasse mesmo de um organismo multicelular, talvez formador de colônias - de novo, como os corais dos mares de hoje. [...]

Como quase não há registros no buraco que separa 2,1 bilhões de anos de 600 milhões de anos, pode ser que se trate de um experimento abortado da vida multicelular, um ensaio que não vingou. Assim, as criaturas do Gabão não seriam ancestrais de nenhum ser vivo de hoje. E não dá para descartar a possibilidade de que sejam grupos de seres unicelulares.


Nota do blog Criacionismo: É tanta especulação que quase não sobram fatos concretos. Bem, o fato é que encontraram vestígios de vida complexa num momento da escala de tempo evolucionista que somente deveria conter formas de vida simples (seja lá o que isso signifique, uma vez que apenas uma célula já consiste num sistema de tremenda complexidade irredutível). Note como é inevitável comparar o ser “primordial” com estrelas-do-mar e corais modernos. Trocando em miúdos: complexidade é percebida de alto abaixo na coluna geológica; desde os trilobitas do Cambriano até os mamíferos modernos, tudo e todos falam claramente a favor do design inteligente. Difícil mesmo é explicar o tremendo acréscimo de informação genética necessária para, a partir de um ser unicelular, originarem-se todos os organismos multicelulares. Informação complexa e específica não surge do nada e não se aprimora por si só. Resumindo: vida complexa não surgiu há dois bilhões de anos. Ela existe desde que a vida foi criada, há milhares de anos.