domingo, 17 de outubro de 2010

Tinta de 150 milhões de anos que ainda escreve

É difícil de acreditar que um pneu furado que ainda está a perder ar tem dezenas de anos. Não pode ser. Já não haveria ar dentro dele. Da mesma maneira, é difícil imaginar como é possível existirem partes tão moles e “aguadas” como uma bolsa de tinta dentro de uma rocha que tem 150 milhões de anos. Não sou eu que o digo (apesar de concordar), é o Dr. Phil Wilby, o responsável pela descoberta. E ele explica por quê:

O processo de decomposição normalmente significa que apenas as partes duras de um animal são preservadas“. (BBC)

O cientista disse que esta lula (de 150 milhões de anos) é semelhante às lulas modernas (às que vivem hoje). Por semelhante leia-se “iguais”. O “semelhante” é um eufemismo evolucionista para disfarçar a falta de evolução patente. Mas o facto de terem transcorrido 150 milhões de anos e não haver sinais de evolução nesta lula não é o mais surpreendente. Espantem-se:

A estrutura [da tinta] é semelhante à tinta de uma lula moderna e por isso podemos escrever com ela“.

O DailyMail afirma que a probabilidade de encontrar algo tão delicado como uma bolsa de tinta intacta de uma lula depois de tanto tempo é de um num bilhão. Ou seja, um número que torna o evento impossível. Mas só é impossível caso realmente o tempo transcorrido tenha sido de 150 milhões. Assim sim, é impossível. Mas se a Terra apenas tiver alguns milhares de anos, como esta e muitas outras evidências assim sugerem, então este é um evento normal. Interessante, ainda assim, mas normal.

Perante tal evidência, o Dr. Phil Wilby admite que os fósseis não demoram um longo período de tempo a formarem-se:

We call it the Medusa effect – specimens turn to stone within a matter of days, before the soft parts can be eaten away.”(Chamamos-lhe o efeito Medusa – os espécimes ficam em pedra numa questão de dias, antes que as partes moles possam ser comidas).

CONCLUSÃO

É difícil imaginar como é possível existirem partes tão moles e “aguadas” como uma bolsa de tinta dentro de uma rocha que tem 150 milhões de anos“, disse o evolucionista Phil Wiilby. Os criacionistas concordam e vêem evidências palpáveis que claramente apontam para um enterro recente.

Casos de preservação extrema brotam constantemente em todos os continentes. Se o evolucionista não estivesse comprometido com uma visão naturalista do Universo, ele conseguiria ver que nem esta criatura nem a rocha onde ela foi encontrada tem milhões de anos.

Tinta com 150 milhões de anos semelhante à tinta das actuais lulas e que ainda escreve? Sim, é ridículo e, por acaso, até vai contra aquilo que se sabe a respeito dos processos de decomposição dos organismos vivos… mas se és evolucionista já sabes que, não poucas vezes, tens de fechar os olhos ao que os dados científicos dizem.

(A Lógica do Sabino)

quarta-feira, 11 de agosto de 2010

Cem anos de testes com a drosophila e nada de evolução

22 de julho de 2010 marcou o centésimo aniversário das pesquisas genéticas usando as moscas da fruta. O primeiro estudo desse tipo foi publicado na revista Scienceem 1910 e descreveu a aparição inesperada de uma mosca da fruta macho com olhos brancos após gerações de moscas com olhos pigmentados. Isso inaugurou um século de estudos que se concentraram nas mutações das moscas da fruta. Mas o que realmente se aprendeu com tudo isso? Na maior parte do século passado – e especialmente desde a descoberta do DNA como molécula que carrega informações físicas hereditárias –, as mutações foram o conceito dominante da evolução neodarwinista tido como o gerador central de informações novas e úteis. Assim, as mutações, se fossem selecionadas naturalmente, teriam o poder de conduzir a evolução de todas as coisas vivas na direção da melhoria positiva.

As moscas da fruta, com seu tempo curto de uma geração a outra e apenas quatro pares de cromossomos, representaram excelente campo de testes para a evolução. Em laboratórios de todo o mundo, elas foram submetidas a todo tipo de mutação, induzindo fenômenos, incluindo produtos químicos e tratamentos de radiação, para tentar acelerar as mutações na tentativa de “imitar a evolução”. Depois de tudo isso, era de se esperar que as moscas da fruta de fato exemplificassem a evolução. Mas eles não fizeram isso.

Assim, não tendo conseguido a progressão evolutiva em moscas da fruta por esses meios aleatórios, os pesquisadores mudaram o foco de inúmeras pesquisas para a manipulação intencional dos genes. As mais populares, a partir de uma perspectiva evolucionista, foram as experiências com os genes chamados HOX.

HOX (uma abreviação de Homeobox) são genes utilizados pelo organismo durante o desenvolvimento embrionário. Muitos argumentaram que seria mais simples para a evolução operar através da mutação desses genes, uma vez que uma pequena alteração pode produzir grande efeito no corpo da mosca. No entanto, isso foi antes de os estudos recentes mostrarem que o desenvolvimento embrionário é mais influenciado pelo DNA regulador, e não por genes. E mutações (através da substituição, exclusão ou duplicação) de genes de desenvolvimento como o HOX sempre resultaram apenas em moscas mortas, moscas normais (se a mutação aconteceu sem ter nenhum efeito notável) ou em pequenos monstros. Nenhum desses resultados corresponde à melhoria “positiva” esperada da evolução darwiniana.

Segmentos corporais extras, um conjunto extra de asas ou pernas no lugar das antenas caracterizam as formas estranhas que foram geradas. Três gerações de alterações específicas no DNA produziram moscas com quatro asas – mas elas não conseguiram voar. As asas extras não tinham músculos e representaram peso morto. Stephen Meyer conclui: “Moscas mutantes que produzem quatro asas sobrevivem hoje apenas em um ambiente cuidadosamente controlado e somente quando pesquisadores qualificados meticulosamente orientam seus estudos por meio de um estágio não-funcional após o outro. Essa experiência cuidadosamente controlada não nos diz muito sobre o que mutações não direcionais podem produzir na natureza” (Stephen C. Meyer, Explore Evolution: The Arguments for and Against Neo-Darwinism, p. 105).

Em seu livro Evolution, Colin Patterson resumiu a esperança perdida de encontrar a evolução nas pesquisas com o HOX: “Os efeitos espetaculares das mutações do gene homeobox foram vistos pela primeira vez na Drosophila, no início da história da genética. Portadoras de algumas dessas mutações com certeza podem ser qualificadas como monstros – embora sem muita esperança” (Colin Patterson, Evolution, p. 114).

Considerando que os estudos com as moscas da fruta têm fornecido informações importantes sobre como genes, nervos, longevidade e outras máquinas e processos biológicos funcionam, nenhum progresso foi feito na tentativa de acelerar a evolução desses insetos por mutações. Os sobreviventes dos cem anos de torturas em laboratório ainda são apenas moscas.

quarta-feira, 21 de julho de 2010

Mistérios da genética: casal negro tem filha loira

Dad Ben e Angela tiveram uma surpresa no nascimento de seu terceiro filho. Ambos negros, Nmachi nasceu loira de olhos azuis, segundo noticiou o jornal The Sun. Para explicar tal acontecimento, médicos do Queen Mary’s Hospital, perto de Londres, onde a menina nasceu levantaram algumas hipóteses como ela não ser filha dos dois, ser albina ou eles terem ancestrais brancos. Porém, todas essas alternativas foram checadas e negadas. Especialistas acreditam que uma mutação genética provocou a alteração na cor da pele e dos cabelos da criança. São conhecidos 12 genes que influenciam na cor de uma pessoa, controlando a quantidade de melanina na pele. Os pais afirmam não ter conhecimento de antepassados brancos. Eles são nigerianos que se mudaram para a Inglaterra há cinco anos. Para que a criança nasça branca de olhos azuis e cabelos loiros, os dois teriam de ter genes recessivos para pigmentação clara (que não são perceptíveis na aparência deles, mas que estariam em seu código genético e poderiam ser repassados para os filhos).

O professor Bryan Sykes, líder do departamento de genética humana na Universidade de Oxford, disse ao jornal que este nascimento é extraordinário. “As regras da genética são complexas e nós ainda não entendemos o que acontece em muitos casos.”

(UOL)

Nota do blog Criacionismo: É interessante ver como a genética ainda nos surpreende. No alto do meu desconhecimento do assunto, fico imaginando que um fenômeno como esse mostra que a raça humana (sim, porque não existe raça negra ou branca) provém de um mesmo casal que foi dotado por Deus da capacidade de variação, daí a diversidade étnica de nossa espécie.

terça-feira, 6 de julho de 2010

Vida complexa surgiu há “2 bilhões de anos”

Estranhos fósseis oriundos do Gabão, na África Ocidental, podem acabar com a pasmaceira biológica que parecia reinar na Terra até uns 600 milhões de anos atrás [segundo a cronologia evolucionista, evidentemente]. Essa era a data mais aceita para a origem da vida complexa, com muitas células, mas os tais fósseis têm 2,1 bilhões de anos e, segundo seus descobridores, representam seres multicelulares, como os animais e plantas tão comuns no planeta hoje. A proposta, que se baseia numa análise química detalhada dos supostos cacos de seres vivos do Gabão, está na edição de hoje da prestigiosa revista científica Nature. O trabalho é assinado por Abderrazak El Albani, da Universidade de Poitiers (França), e Stefan Bengtson, do Museu Sueco de História Natural, entre outros membros da equipe internacional.

O primeiro passo do grupo foi mostrar que as estruturas, medindo no máximo uns poucos centímetros e com aparência que lembra vagamente flores ou corais, eram mesmo de origem biológica. Tarefa relativamente fácil, já que a vida tem um gosto bem específico para átomos de carbono. Conforme se desenvolvem, os seres vivos absorvem preferencialmente uma forma desse elemento; portanto, estruturas com proporção elevada desse tipo de carbono quase certamente derivam de criaturas vivas. [...]

Após fazer uma tomografia dos restos, eles constataram uma estrutura complexa, radial (ou seja, em forma de raio), vagamente parecida com o que se vê numa estrela-do-mar ou anêmona. A coisa, seja lá o que ela fosse, parece ter crescido lentamente, com a adição de camadas de matéria orgânica nas pontas, como um coral, mas sem rigidez - as “dobrinhas” parecem ter sido moles antes da fossilização.

Os pesquisadores nem se arriscam a especular que tipo de criatura era ou como vivia, mas afirmam que o mais provável é que se tratasse mesmo de um organismo multicelular, talvez formador de colônias - de novo, como os corais dos mares de hoje. [...]

Como quase não há registros no buraco que separa 2,1 bilhões de anos de 600 milhões de anos, pode ser que se trate de um experimento abortado da vida multicelular, um ensaio que não vingou. Assim, as criaturas do Gabão não seriam ancestrais de nenhum ser vivo de hoje. E não dá para descartar a possibilidade de que sejam grupos de seres unicelulares.


Nota do blog Criacionismo: É tanta especulação que quase não sobram fatos concretos. Bem, o fato é que encontraram vestígios de vida complexa num momento da escala de tempo evolucionista que somente deveria conter formas de vida simples (seja lá o que isso signifique, uma vez que apenas uma célula já consiste num sistema de tremenda complexidade irredutível). Note como é inevitável comparar o ser “primordial” com estrelas-do-mar e corais modernos. Trocando em miúdos: complexidade é percebida de alto abaixo na coluna geológica; desde os trilobitas do Cambriano até os mamíferos modernos, tudo e todos falam claramente a favor do design inteligente. Difícil mesmo é explicar o tremendo acréscimo de informação genética necessária para, a partir de um ser unicelular, originarem-se todos os organismos multicelulares. Informação complexa e específica não surge do nada e não se aprimora por si só. Resumindo: vida complexa não surgiu há dois bilhões de anos. Ela existe desde que a vida foi criada, há milhares de anos.

sexta-feira, 25 de junho de 2010

Fóssil de pelicano apresenta enigma evolutivo

A descoberta de um fóssil de bico de pelicano de 30 milhões de anos muito parecido com os bicos de pelicanos atuais levanta questões sobre o porquê de tão poucas mudanças durante um período tão longo.

O bico quase completo, encontrado no sudeste da França, se parece tanto com o das sete espécies modernas de pelicanos que foi classificado no gênero Pelecanus, diz Antoine Louchart, da Universidade de Lyon, na França.

Os bicos de pelicanos são os mais longos entre os pássaros hoje existentes. Embaixo do bico há uma bolsa que permite ao pássaro captura presas na água e jogar fora a água antes de engolir o alimento. Como outros pássaros, pelicanos são raramente preservados como fósseis. Consequentemente, sabe-se pouco sobre sua evolução.

Louchart reconheceu o fóssil, descoberto nos anos 80, enquanto examinava espécimes na coleção do colega Nicolas Tourment. O fóssil estava protegido sob uma fina camada de calcário.

O fóssil inclui a maior parte dos ossos do bico e partes do crânio e pescoço e é muito semelhante ao grande pelicano branco, Pelecanus onocrotalus.

A falta de mudanças sugere que o bico atingiu um pico evolutivo para voo ou para alimentação. Mas Louchart acredita que algo mais pode estar envolvido.

A descoberta coloca não só os pelicanos, mas também outros pássaros mais atrás na linha do tempo.

"O bico do pelicano é uma adaptação muito boa porque permaneceu quase a mesma durante um longo período de tempo", disse Rebecca Kimball, da Universidade da Flórida. Há dois anos, Kimball publicou um estudo na revista "Science" em que mostra que pelicanos são geneticamente próximos a parentes, um sinal de evolução lenta.

O estudo foi publicado na revista especializada "Journal of Ornithology".

Nota: Cadê o evolucionismo?

sábado, 22 de maio de 2010

Vida artificial ou jornalismo fantástico?

Os principais jornais brasileiros entram na onda de espetacularizar a notícia e anunciam que o ser humano acaba de criar a vida. O Globo é o mais enfático: "Criada vida artificial", diz a manchete do jornal carioca. A Folha de S. Paulo vai na mesma linha e apregoa: "Ciência cria primeira célula sintética". O Estado de S. Paulo, mais comedido, informa que "Cientistas anunciam ter criado forma `sintética´ de vida". No interior dos jornais, logo após os textos explicativos fornecidos por agências internacionais a partir de artigo publicado na revista Science, alguns especialistas reduzem o impacto das manchetes.

A rigor, segundo especialistas citados pelos jornais, os cientistas financiados pela empresa americana Synthetic Genomics não criaram vida a partir do nada. O que eles fizeram foi mapear rigorosamente o DNA de uma bactéria, guardar essas informações em um computador e depois introduzi-las em uma célula de uma bactéria de outra espécie "esvaziada" de material genético.

Reativada com as informações armazenadas no computador, a bactéria que estava inativa voltou à vida e suas células se reproduziram, replicando as características impressas pelos pesquisadores.

Trata-se, segundo alguns especialistas citados pelos jornais, de uma espetacular façanha técnica, mas não de uma revolução científica, como fazem crer as manchetes.

O líder da equipe de pesquisadores é o geneticista americano James Craig Venter, um dos autores do projeto Genoma e também dono da empresa que irá se beneficiar da patente gerada pelo projeto, o que pode contaminar sua avaliação científica.

Mesmo com sua enorme importância para o conhecimento humano, a proeza dos cientistas da Synthetic Genomics ainda não significa, como dão a entender os jornais, a criação sintética de vida – o que remete a certo vício da imprensa.

Seja em relação à ciência, à economia ou à política, os jornais seguem mapeando a história a partir de fatos espetaculosos, como se coubesse à imprensa determinar onde devam se situar os grandes eventos da humanidade.

Talvez seja mesmo mais fácil criar vida sintética nas páginas do jornal do que encontrar vida inteligente no mundo real.

(Luciano Martins Costa, Observatório da Imprensa)

William Dembski também comentou: "A retórica é interessante. O que eles fizeram foi enfiar um genoma sintético dentro de uma célula não sintética. No entanto, eles falharam ao falar de 'síntese de célula bacteriana'. De fato, uma manchete diz: 'A primeira célula sintética Auto-Replicante'. Isto é enganador. Se alguma coisa vai ser chamada de 'sintética', não devia a totalidade dessa coisa ser sintetizada, e não apenas uma parcela minúscula da mesma? E não sabemos que essa célula evidencia design e, em caso afirmativo, por que não haveriam as células que não foram tocadas pela Synthetic Genomics fazer o mesmo, ou seja, implicar design?"

domingo, 25 de abril de 2010

Por que mãe não rejeita o feto

A matéria de capa da revista Ciência Hoje deste mês é simplesmente impressionante! Assinado por Priscila Vianna e José Artur Bogo Chies, do Laboratório de Imunogenética da Universidade Federal do Rio Grande do Sul, o artigo explica os mecanismos biológicos que impedem que o feto seja identificado pelo organismo da mãe como um corpo estranho e acabe sendo rejeitado. O texto começa com inegável linguagem de designinteligente: “A evolução da gestação, o nascimento do bebê e a produção de leite para alimentá-lo compõem uma sequência natural ebem planejada, com vistas a acolher um novo ser. A interação imunológica entre mãe e filho que acontece ao longo da gestação é mantida até o período de amamentação. O aleitamento transfere anticorpos da mãe para o filho e esses anticorpos permitirão à criança reconhecer agentes causadores de doenças, protegendo-a durante seu desenvolvimento.”

O texto prossegue com explicações técnicas minuciosas e a pergunta que fica no ar e que nem de longe é tratada pela matéria é: Até que esses processos e mecanismos bioquímicos evoluíssem, como os seres humanos (ou quaisquer outros seres que se reproduzem sexualmente) sobreviveram? A complexidade irredutível envolvida em cada descrição no texto é tão grande, que em momento algum a palavra “evolução”, no contexto darwinista, é evocada – o que é curiosamente típico em pesquisas científicas que tratam de complexidade nesse nível.

Segundo os autores do artigo, “na gestação, o corpo feminino sofre diversas alterações hormonais e físicas, além de mudanças no perfil imunológico. O sistema imune materno precisa aprender a conviver com o feto, que pode ser comparado a um transplante, pois a presença de 50% de material genético paterno o torna, para o organismo da mãe, um ‘estranho’”.

Detalhe: o sistema imune materno “precisa aprender”, mas sabe exatamente o que fazer quando a mulher engravida – e precisa saber. A fim de que o feto não seja rejeitado, a placenta o isola parcialmente, para protegê-lo, atuando como um filtro semipermeável que permite a troca de oxigênio e nutrientes, assim como a comunicação imunológica ao longo da gestação. Bem, se os seres sexuados tivessem evoluído a partir de assexuados, é de se supor que a placenta não estivesse presente logo de início. O que serviria, então, de “filtro” para o feto? Como ele teria sobrevivido sem o devido aporte de oxigênio e nutrientes e sob o ataque do organismo materno?

O texto prossegue: “Para que uma gestação se desenvolva com sucesso, é importante que o sistema imune materno reconheça o feto, sem rejeitá-lo, e induza uma resposta de aceitação, gerando um ambiente adequado para a boa evolução do futuro bebê. A relação harmoniosa entre mãe e filho envolve a interação de aspectos da imunologia celular e humoral (por meio de citocinas [células que auxiliam na comunicação entre as células em um organismo] e anticorpos) e de outros componentes. Vários mecanismos protetores regulam a resposta imune materna ao feto e garantem sua aceitação, entre eles (1) a presença da placenta (tecido de origem embrionária), que isola física e imunologicamente o feto da mãe, e (2) a presença de uma resposta do tipo TH2 [célula auxiliar] na mãe, que evita um ataque do sistema de defesa ao feto.”

O interessante é que não há ligação direta entre vasos sanguíneos maternos e fetais, o que isola o feto, protegendo-o de um possível “ataque” do sistema imunológico materno. Para que a aceitação do feto ocorra, o corpo da mulher apresenta alterações imunológicas ao longo da gestação: mudanças no padrão de produção e liberação de citocinas, inibição localizada da proliferação de certas células do sistema imune (as que atacam corpos estranhos) ou indução da expressão de certas moléculas protetoras na superfície das células. Tudo de forma organizada e no tempo certo. Conforme o artigo, “é necessária uma delicada regulação de todo esse equilíbrio na produção de citocinas e na inibição de respostas celulares ao longo da gestação. Momentos distintos do tempo gestacional exigem perfis diferentes de equilíbrio entre esses vários fatores. O atraso na ativação ou inibição de qualquer uma dessas vias pode resultar em complicações da gestação, ou mesmo em aborto.”

Resumindo: além dos mecanismos certos, especificamente desenhados para funcionar corretamente desde a primeira vez, há também o fator tempo, ou seja, esses mecanismos tinham e têm que funcionar no momento exato em que eram/são necessários.

O feto também participa nesse processo todo, sendo estabelecida uma verdadeira “conversa” química entre ele e a mãe. Se eventualmente alguma célula de defesa da mulher ultrapassar a barreira placentária, o sistema imune do feto será capaz de evitar o “ataque”. “Isso é feito por meio de células T reguladoras fetais, que reagem à presença das células da mãe, liberando citocinas, que podem controlar ou inativar respostas danosas contra as células maternas, induzindo o estado de tolerância”, explicam os autores.

Mais interessante ainda: essas células do feto podem permanecer em circulação por até 17 anos após o nascimento, como memória imunológica, sendo capazes de reconhecer as células maternas. “O estudo inovador mostrou como mãe e feto mantêm um contato muito mais íntimo do que se imaginava anteriormente”, e mostrou também que o sistema imunológico do feto já é bastante ativo antes do nascimento. Eu já sabia que nunca conseguiria ser tão íntimo de minhas filhas quanto minha esposa. Agora estou ainda mais conformado...

O artigo conclui falando do perigo da pré-eclâmpsia, aumento da pressão sanguínea que coloca em risco tanto o feto quanto a mãe (na primeira gestação). É a segunda causa de morte materna no mundo e a primeira no Brasil, sendo responsável por até 10% das mortes de fetos ou mães durante a gravidez. Essa doença surge quando o organismo da mãe não consegue se modificar para “aceitar” o feto e aumenta a pressão sanguínea para “eliminar” o “corpo estranho”.

Voltamos à pergunta que não quer calar: E antes que esse complexo mecanismo “evoluísse”, como se dava essa modificação dirigida e interrelacionada dos sistemas imunes da mãe e do feto, capaz de evitar a pré-eclâmpsia e outros problemas fatais?

Davi não entendia de embriologia e imunologia, mas conseguiu expressar bem o assombro que nos envolve quando pensamos no maravilhoso processo de concepção e gestação de uma nova vida: "Graças Te dou, visto que por modo assombrosamente maravilhoso me formaste; as Tuas obras são admiráveis" (Salmo 139:14).

E Jó, há mais de 3.500 anos, também se maravilhou: "Não me derramaste como leite e não me coalhaste como queijo? [concepção?] De pele e carne me vestiste e de ossos e tendões me entreteceste [desenvolvimento embrionário?]. Vida me concedeste na Tua benevolência, e o Teu cuidado a mim me guardou" (Jó 10:8-12).

domingo, 18 de abril de 2010

Darwin e as mulheres

As “respostas” de Darwin, a seguir, foram todas extraídas do seu livro A Origem do Homem e a Seleção Sexual, com tradução para o português por Attílio Cancian e Eduardo Nunes Fonseca, publicado pela Hemus Editora.

Afinal, como o senhor vê a mulher em relação ao homem? Em que sentido o homem difere exatamente da mulher?

“O homem é mais corajoso, belicoso e enérgico e possui um espírito mais inventivo. O seu cérebro é muito maior, sem dúvida, mas ainda não se conseguiu constatar se é ou não proporcional às suas maiores dimensões. As crianças masculinas e femininas assemelham-se, como a prole de tantos outros animais cujos adultos diferem notavelmente; também elas se parecem mais com a fêmea do que com o macho adulto. No fim a fêmea assume, porém, alguns caracteres distintivos e na formação do crânio parece assumir um caráter intermediário entre o menino e o homem” (p. 641).

Certo, mas como se deu exatamente essa distinção em termos evolutivos?

“É provável que a seleção sexual tenha desempenhado um papel importantíssimo nas diferenças dessa natureza. Sei que alguns estudiosos duvidam da existência de tal diferença, mas ela é pelo menos provável em face da analogia com animais inferiores que apresentam outros caracteres sexuais secundários. Ninguém duvidará que o touro tem um comportamento diferente daquele da vaca, o javali daquele da porca, o garanhão daquele da égua e, como todos sabem, os machos dos grandes símios daquele das suas fêmeas. A mulher parece diferir do homem na atitude mental, sobretudo em razão da maior ternura e da menor dose de egoísmo; isto se verifica também entre os selvagens, conforme demonstra uma conhecida passagem das Viagens de Mungo Park e pelas observações feitas por muitos outros viajantes” (p. 647).

Não há, então, segundo o senhor, nenhum aspecto em que a mulher supera o homem?

“Em geral se crê que a mulher supera o homem na intuição, na maneira rápida como entende as coisas e talvez na imitação, mas pelo menos algumas dessas faculdades são características das raças inferiores e, por conseguinte, de um estágio de civilização mais baixo e já ultrapassado” (p. 648).

Embora o senhor já tenha realçado a “superioridade” masculina, em termos de distinção entre ambos os sexos o que mais prevalece como vantagem para homem, isso levando em conta a luta pela sobrevivência?

“A distinção principal nos poderes mentais dos dois sexos reside no fato de que o homem chega antes que a mulher em toda ação que empreenda, requeira ela um pensamento profundo ou então razão, imaginação, ou simplesmente o uso das mãos e dos sentidos. Se houvesse dois grupos de homens e mulheres que mais sobressaíssem na poesia, na pintura, na escultura, na música (trate-se da composição ou da execução), na história, nas ciências e filosofia, não poderia haver termos de comparação. Baseados na lei do desvio da média, tão bem ilustrada por Galton em seu livroHereditary Genius, podemos também concluir que, se em muitas disciplinas os homens são decididamente superiores às mulheres, o poder mental médio do homem é superior àquele destas últimas” (p. 649).

E o que mais contribuiu nesse processo de distinção entre ambos os sexos?

“Estas faculdades, como também o gênio, devem ter-se desenvolvido no homem em parte por meio da seleção sexual, isto é, pela luta com machos rivais, e em parte através da seleção natural, ou seja, pelo êxito na luta contínua pela existência; visto que em ambos os casos a luta se terá dado durante a idade madura, os caracteres obtidos devem ter sido transmitidos de maneira mais perfeita à prole masculina do que à feminina” (p. 650).

Evolutivamente, apenas como suposição, o que seria necessário à mulher para que alcance vantagens semelhantes às do homem?

“Para que fosse capaz de alcançar o mesmo nível do homem, quando em idade quase adulta, a mulher deveria praticar a energia e a perseverança e exercitar ao máximo a razão e a imaginação; provavelmente poderia então transmitir tais qualidades às filhas adultas. Seja como for, as mulheres não poderiam alcançar esses resultados, a menos que durante muitas gerações aquelas que excedem nas supraditas qualidades se casassem e dessem ao mundo mais filhos do que as outras” (p. 651).

E o que exatamente contribui para que haja um aumento na desigualdade entre ambos os sexos?

“Com respeito à força corpórea, já temos visto que, embora os homens não combatam pelas suas mulheres, pois que tal forma de seleção já está superada, na maturidade eles devem sustentar uma dura luta para manter a si mesmos e a família; e isto vem contribuir para conservar e aumentar as suas qualidades mentais e consequentemente a atual desigualdade entre os dois sexos” (p. 651).


Nota: Depois dizem que a Bíblia é machista!

terça-feira, 13 de abril de 2010

O amor é cego - literalmente

Quem está apaixonado fica em estado de graça: meio aéreo, sem prestar muita atenção no que está se passando a sua volta. Isso todo mundo já sabe. Mas cientistas da Universidade da Flórida acabam de descobrir que a coisa pode ir muito além: o amor torna o cérebro humano literalmente incapaz de prestar atenção em rostos muito bonitos. Os pesquisadores fizeram um estudo para medir a atenção de 113 homens e mulheres, que foram expostos a fotos de pessoas lindas (e outras não tão bonitas). Metade dos voluntários teve de escrever, antes da experiência, um pequeno texto falando sobre o amor que tinha por seu parceiro. A outra metade fez uma redação genérica, sobre felicidade. Em seguida, as fotos foram exibidas - com os olhos dos voluntários monitorados por um computador. Quem tinha escrito (e pensado) em amor passou a ignorar as imagens de pessoas bonitas - seus olhos simplesmente não se fixavam sobre as fotos. E essa rejeição só acontecia com as fotos de gente linda; com as imagens de pessoas comuns, não havia diferença.

Segundo os cientistas, isso acontece porque, quando as pessoas pensam em amor, seu neocórtex passa a repelir pessoas muito atraentes - que são tentadoras e têm mais chances de levar alguém a praticar adultério. O mais impressionante é que, entre os homens, esse mecanismo antitraição é quatro vezes mais forte do que nas mulheres.

Os cientistas especulam que ele teria se desenvolvido, ao longo da evolução [sic], para ajudar os machos a se manterem monogâmicos. "Há muitos benefícios evolutivos em uma relação monogâmica, e o organismo leva isso em conta", diz o psicólogo Jon Maner.


Nota do blog Criacionismo: Como sempre, a teoria-explica-tudo dá a resposta - mesmo que contradiga resposta anterior (isso é que é camaleonismo epistêmico!). Sempre li e ouvi que o imperativo evolutivo do macho é no sentido de espalhar seus genes o máximo possível e que, portanto, o adultério e a poligamia seriam vantajosos do ponto de vista evolutivo. A monogamia seria mais vantajosa apenas para as fêmeas. Mas, curiosamente, o "mecanismo antitraição" nos machos é mais forte do que nas fêmeas - quando eles amam. Será que é por isso que a Bíblia ordena ao marido amar sua mulher (cf. Ef 5:25)? Deus criou os seres humanos e sabe que o amor - que vem dEle - é a resposta para a felicidade, para a vida plena, para os bons relacionamentos. Como Deus é a fonte do amor verdadeiro, a melhor coisa para as mulheres que sonham com um bom casamento é buscar um marido verdadeiramente cristão (o conselho também vale para os homens, evidentemente)

sexta-feira, 19 de março de 2010

Fósseis vivos - os melhores amigos dos criacionistas?

Como já chegamos à fase ridícula de alguns religiosos evolucionistas dizerem que os “fósseis vivos” não representam prova para a criação bíblica, vamos abordar este assunto como se as pessoas fossem muito burras.

O que diz a Bíblia sobre a reprodução dos seres vivos? Diz que estes apenas se vão reproduzir de acordo com a sua espécie, ou seja, que um tipo de animal não se vai transformar noutro tipo. Por outras palavras, a Bíblia diz que a macroevolução (ex: peixes a transformarem-se em “não-peixes”) não acontece.

O que são “fósseis vivos”? São animais que se julgavam extintos porque existiam apenas no registo fóssil… até serem descobertos bem vivinhos e frescos. Os vastos “fósseis vivos” contam um cenário diferente daquele que os evolucionistas transmitem… there’s no such thing as macroevolution, que é como quem diz “a macroevolução é uma treta”! Apesar dos milhões de anos de evolução que os evolucionistas dizem ter decorrido, estes animais continuam iguais aos seus parentes fossilizados.

Relativamente aos “fósseis vivos”, eles dizem que estes organismos não precisaram de evoluir porque estavam bem adaptados ao ambiente. Eles querem que tu acredites que em 500/400/300/200/100 milhões de anos o ambiente foi sempre estável. Pois sim! Não tenho problema com esta fé evolucionista… afinal de contas, todos nós acreditamos em coisas que não vemos. Desde que não digam que essa fé é científica e que a minha fé é religiosa!


Os fósseis vivos são uma grande evidência contra a teoria da Evolução e um ponto a favor do Criacionismo Bíblico. Eles existem aos milhões por esse mundo afora. Agora existem mais 2 espécies para se juntar à lista dos não-evoluídos que atentam contra a noção darwinista de que todos os seres vivos existentes descendem de um único ser de uma célula.

Zygoptera

As zygopteras (damselfly, em inglês) são pequenos insectos cujos parentes mais próximos desapareceram do registo fóssil há coisa de 250-300 milhões de anos, segundo as contas evolucionistas. Uma população destes insectos foi agora encontrada na Austrália. E os evolucionistas que pensavam que a coluna geológica era uma representação fiel da História da Terra…

Podia-se sentir o entusiasmo de Arthur Rulah, autor da descoberta: “Não é todos os dias que encontras um fóssil vivo praticamente nas tuas traseiras“.

Aranhas

Na China, cientistas desenterraram uma espécie de aranha que, segundo eles, tem165 milhões de anos. Ou seja, é do tempo dos dinossauros. Uma vez que desde o tempo dos dinossauros até ao presente dia muita coisa aconteceu, evolutivamente falando… mamíferos emergiram, dinossauros desapareceram, o ser humano surgiu de criaturas tipo-símios, etc… o normal seria que os seres deste tempo fossem pelo menos um pouquinho diferentes dos seus descendentes actuais. Assim poderíamos ver a evidência da macroevolução darwinista.

Mas não! As espécies encontradas possuem todas as características das suas actuais descendentes, encontradas na América do Norte. Paul Selden, autor da descoberta, disse que isso sugere que “elas evoluíram muito pouco desde o período do Jurássico“. Nem com 165 milhões de anos em cima? Bolas… (ah, não se esqueçam que frases do tipo “evoluiu pouco” são apenas eufemismos para “não evoluiu nada”).

Citando: “Se olhares para as [aranhas] modernas pensarás, bem… é só um sósia morto“. Além do mais, o nível de preservação é fantástico, indicando que elas não precisaram de milhões de anos para se fossilizarem.

Outros fósseis vivos, os “fósseis vivos” marinhos são os mais abundantes e arrasam, completamente, o argumento de que o registo fóssil suporta a macroevolução, já que aparecem completamente formados e estão hoje connosco. Alguns exemplos:

Crinóides

Vieram ao mundo450 milhões de anos.

crinoide

Búzios

Vieram ao mundo400 milhões de anos.

15-calliostoma

Conchas

Idem.

conchas

CONCLUSÃO

Estas criaturas são um testemunho de que a variação dos seres vivos tem limites. Por muitos milhões de anos que lhes coloques em cima, um réptil nunca se transformará numa ave e vice-versa. Não sou eu que o digo. São os fósseis!

Fonte: blog A lógica do Sabino

quarta-feira, 10 de fevereiro de 2010

É oficial: decaimento radioativo não é constante


Para quem ainda tinha dúvidas (só os evolucionistas), novos dados recolhidos por geólogos seculares confirmam aquilo que os cientistas criacionistas dizem há décadas – a pressuposição de que o decaimento radioactivo é constante é falsa.
Os geólogos “datam” as rochas através dos métodos de datação radiométricos. Há mais de 100 anos que o decaimento radioactivo de elementos instáveis para elementos estáveis tem sido utilizado como um relógio natural para estimar a idade das rochas e da Terra. Porém, a maior parte das pessoas desconhece as pressuposições que os geólogos têm de assumir ao utilizarem este tipo de métodos.
Uma destas pressuposições assumidas pelos geólogos diz que o decaimento radioactivo permaneceu constante ao longo dos anos. Esta suposição é fulcral para a utilização dos métodos para “datar” a Terra. Eis o que Gregory Brennecka, coordenador do estudo, escreve naScience:
This assumption is a cornerstone of the high-precision lead-lead dates that define the absolute age of the solar system – (Esta suposição é um alicerce da grande precisão das datas do método chumbo-chumbo que definem a idade absoluta do Sistema Solar)”
Leiam de novo: suposição! Quem diz é o geólogo evolucionista.
Como já é habitual, a ciência vem confirmar as previsões criacionistas
Geólogos da Universidade Estadual do Arizona mediram as quantidades relativas do isótopo 238 do chumbo e do isótopo 235, este último estável, de várias amostras recolhidas de um meteorito que caiu no México em 1969. Eles descobriram pequenas diferenças no rácio de isótopos em várias amostras do mesmo meteorito.
A idade do Sistema Solar baseia-se na crença de que o decaimento radioactivo permanecia constante ao longo dos tempos. Mas se esta suposição é falsa, as milhares de idades atribuídas através deste método também são falsas.
Brennecka disse: “Esta variação implica algumas incertezas substanciais nas idades anteriormente determinadas pelo método chumbo-chumbo”. Gerald Wasserburg, professor emérito de Geologia, comentou a respeito desta descoberta: “Toda a gente confiava na estabilidade desta ferramenta, mas acontece que ela não é estável”.
Não era “toda a gente”
Os criacionistas nunca confiaram na estabilidade do decaimento radioactivo. Apesar da medição destes elementos ser bastante precisa, usá-la para determinar a idade da Terra é um grande salto de fé. Sem uma taxa de decaimento constante, o “relógio” está partido.
Muitos estudos conduzidos por criacionistas já tinham mostrado a inconsistência destes métodos.O geólogo criacionista Andrew Snelling publicou várias datas discordantes, retiradas da medição de isótopos de rochas da Austrália. Outro estudo relativamente aos isótopos de rochas do Grand Canyon mostrou novamente a inconsistência dos métodos.
Mas como a investigação é conduzida por criacionistas, os evolucionistas dizem que não se pode confiar nos estudos criacionistas porque eles são “falsos, mentirosos, anti-ciência” e outras frases feitas do género (como se fossem os criacionistas a terem no seu currículo uma longa história de fraudes e erros).
Os evolucionistas vão para o terreno com uma História da Terra deturpada. Não é, então, de admirar vê-los constantemente a ser humilhados à luz de novas descobertas (como os falsos elos perdidos Tiktaalik e Panderichtys, os falsos retrovírus, o falso ARN-lixo, os falsos órgãos vestigiais, etc.)

Evolucionismo e mais mentiras "esquecidas"

A EXPERIÊNCIA DE MILLER-UREY

Em 1953, Stanley Miller e Harold Urey conseguiram criar em laboratório os elementos básicos da vida. Copiando o que se pensava serem as condições naturais iniciais da Terra, os cientistas conseguiram criar alguns aminoácidos. Como os aminoácidos são os elementos básicos da vida, Miller e Urey diziam que tinham provado que a vida poderia ter surgido espontaneamente há 4,6 mil milhões de anos.

Nos anos 70 os geoquímicos começaram a chegar à conclusão de que a atmosfera inicial da Terra não era constituída pelos materiais utilizados na experiência de Miller-Urey, mas sim por gases expelidos pelos vulcões. Utilizando esses gases, a experiência cairia por terra. Contudo, quase 30 anos depois desta constatação, a experiência de Miller-Urey ainda aparece nos manuais escolares como evidência de “geração espontânea”.

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EMBRIÕES FRAUDULENTOS DE HAECKEL

Apesar de a fraude de Haeckel ter sido exposta há mais de 130 anos, os mesmos ainda figuram nos manuais escolares. (Ver: Evolução a toda a força! – Os embriões fraudulentos de Haeckel)

A ÁRVORE DA VIDA DE DARWIN

Se todos os seres vivos descendem de um ou alguns organismos, então poderíamos ver no registo fóssil essa mudança gradual, que se traduziria numa espécie de “árvore da vida”. No entanto, o que nós vemos no registo fóssil são as principais formas de vida a surgirem de forma abrupta no registo fóssil. Animais completamente formados, sem antecedentes evolutivos. Darwin já tinha conhecimento disto, mas atribuiu o facto ao fraco conhecimento do registo fóssil. Volvidos mais de 100 anos de exploração, a situação é a mesma. A “árvore da vida” não traduz a realidade, mas sim o desejo daqueles que gostariam que o percurso evolutivo tivesse sido realmente assim. Não obstante, a mesma é apresentada como um facto científico.

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AS MARIPOSAS COLORIDAS

Durante o século XIX, na época da Revolução Industrial, as mariposas em Inglaterra tinham variado de predominantemente coloridas para predominantemente escuras. Acreditava-se que a mudança de cor se devia ao facto de as mariposas escuras estarem mais bem camufladas em troncos de árvore poluídos, evitando predadores. O físico britânico Bernard Kettlewell testou esta hipótese e colocou mariposas coloridas e escuras em ambientes poluídos e não poluídos. Como esperado, os pássaros comeram mais mariposas coloridas que se encontravam em ambientes poluídos e mais mariposas escuras em ambientes não poluídos.

Contudo, nos anos 80 investigadores constataram que as mariposas normalmente não pousam nos troncos das árvores. Em vez disso, elas voam à noite e escondem-se debaixo das folhas durante o dia. Kettlewell havia criado uma situação artificial não observada na natureza. Então, de onde vieram as fotos das mariposas nos troncos das árvores? Foram produzidas. Os fotógrafos até colaram algumas mariposas mortas nos troncos. Fizeram-no de forma inocente pois pensavam que estavam a representar uma situação real. Hoje sabe-se que não é assim mas as mesmas fotos ainda são utilizadas nos manuais escolares.

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OS BICOS DOS TENTILHÕES DE DARWIN

Na sua viagem às ilhas Galápagos, Darwin recolheu alguns tentilhões. Estes pássaros captaram a atenção dos biólogos evolucionistas, que diziam que o tamanho dos bicos dos tentilhões tinha aumentado 5% após um período severo de secura. Dessa maneira, os pássaros podiam abrir as sementes mais duras. Os darwinistas diziam que isto explicava como os tentilhões apareceram em cena. O que se esqueceram de mencionar foi o facto de os bicos terem regressado ao tamanho normal após o período de seca. Nenhuma evolução ocorreu. No entanto, este episódio ainda aparece nos manuais escolares como sinal de evolução de bactérias para caçadores de pássaros.
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Relativamente às “inverdades”, que dizer do célebre Homem de Piltdown, evidência de evolução humana, durante mais de 40 anos? Que dizer do Homem de Nebraska e tantos outros? Que dizer da referência aos órgãos vestigiais, supostamente os “restos” do percurso evolutivo? Que dizer da menção ao “ADN-lixo”, que afinal parece que tem alguma função? Que dizer do facto de aquilo que me ensinaram acerca da evolução do ser humano, há 10 anos, já não ser assim?

Quanto um religioso evolucionista te disser que as afirmações dos criacionistas consistem em mentiras e falsa informação mostra-lhe estes factos e pergunta-lhe se não quer repensar aquilo que disse.


Blog A Lógica do Sabino

quarta-feira, 13 de janeiro de 2010

A flor trebuchet

Quem joga Age of Empires certamente que faz upgrade das suas catapultas e trebuchets na Siege Workshop. Quanto menos tempo eles levarem para lançar as suas pedras, mais rápido destruiremos as aldeias inimigas. O que recentemente investigadores descobriram foi que esse tipo de arquitectura não está só nesse armamento antigo.

A planta

Cornus canadensis, uma flor típica das florestas norte-americanas não perde tempo na hora de desabrochar. Usando uma câmara de alta velocidade, os cientistas mostraram que a C. canadensis pode abrir suas pétalas, catapultando o pólen ao ar, em menos de 0,4 milissegundos! (1)

Muitas pessoas pensam nas plantas como estáticas e sedentárias“, disse Joan Edwards, um dos investigadores. “Nós ficámos surpresos com a rapidez com que essa flor se abre” (2). E têm mesmo razão para ficar. Os investigadores começaram por utilizar uma câmara de alta velocidade que tira 1000 fotos por segundo – mas as imagens ficaram desfocadas, indicando que a câmara era lenta demais! Somente quando utilizaram uma câmara superveloz, que tira 10.000 fotos por segundo, eles conseguiram capturar no filme exactamente o que acontece quando a C. canadensis “explode”.

trebuchet2

Quando as flores se abrem, numa explosão, as pétalas separam-se rapidamente (dentro dos primeiros 0,2 milissegundos) e lançam-se para trás, fora do caminho dos estames, que carregam o pólen. Esses estames então abrem-se e aceleram-se a cerca de 2400 vezes a força da gravidade – aproximadamente 800 vezes a força que os astronautas experimentam durante um lançamento – catapultando os grãos de pólen ao ar “a uma altura impressionante de 2,5 cm“. Embora a primeira vista isso não pareça muito, as flores têm apenas poucos milímetros de altura. Essa é uma façanha equivalente a nós lançarmos uma rocha ao topo de um edifício de seis andares !

Na verdade, as pessoas aprenderam a realizar tais façanhas – através do uso de aparelhos como o trebuchet, um lançador de projécteis especializado usado nas guerras medievais. O trebuchet foi engenhosamente projectado, usando princípios da física (alavancas) para impulsionar objectos muito mais longe e muito mais rápido que uma simples catapulta.

É interessante que as anteras da C. canadensis assemelham-se e funcionam como trebuchets em miniatura, só que mil vezes mais leves, pequenas e rápidas. A carga (o pólen nas anteras) é atada ao braço lançador (filete) por uma “dobradiça” flexível, que conecta a antera ao topo do filamento. Depois das pétalas abrirem, a tensão dos filamentos desfaz-se, libertando energia elástica; a rotação da antera sobre o topo do filamento acelera o pólen à sua máxima velocidade vertical e lança-o, arremessando o pólen para cima.

A investigação foi publicada na Nature.

Design ou processos naturalistas graduais?

Sabendo que o trebuchet medieval foi inteligentemente projectado, seria lógico e racional dizer que a C. canadensis também foi? Naturalmente que sim. Além disso, o designer da C. canadensis teve a ideia primeiro e fez um trabalho melhor! É muito difícil imaginar como cada um dos componentes florais poderia ter surgido, em perfeita sincronia, por um possível processo de evolução gradual. Mas se há alguma coisa em que os evolucionistas são muito bons é em imaginação e especulação.

O mecanismo da C. canadensis aponta para o eterno poder e divindade do Deus criador (Romanos 1:20).


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